P OU B? SUBSTITUIÇÕES ENVOLVENDO A GRAFIA DOS FONEMAS SURDOS E SONOROS

ＦＯＮＥＭＡＳ ＳＵＲＤＯＳ ＥＳＯＮＯＲＯ: O que fazer quando há substituições envolvendo a escrita e/ou pronúncia destes fonemas?

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Alguns pares de fonemas apresentam como característica o fato de se diferenciarem pelo traço de sonoridade, isto é, alguns deles são surdos, pois não apresentam vibração de pregas vocais ( /p/, /t/, /k/, /f/, /s/, /x/ ) e outros sonoros, pois vibram as pregas vocais ao serem produzidos (/b/ , /d/, /g/, /v/, /z/, /j/). De forma simplificada, podemos perceber esta diferença quando colocamos a mão no pescoço enquanto pronunciamos tais sons.

As trocas “surdas / sonoras” dizem respeito as palavras com estes pares, como por exemplo /𝒑𝒐𝒍𝒂/ 𝒙 /𝒃𝒐𝒍𝒂/. Cagliari (1990) procura explicar isto fazendo referência ao fato de que as crianças em geral, são ensinadas a escrever em silêncio, sem articulação ou até sussurrando, impedindo que se dêem conta dos sons, sem pistas acústicas que as auxiliem na detecção do tipo de fonema.

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As escolas costumam encaminhar as crianças com tais trocas na escrita e na fala para avaliação e acompanhamento fonoaudiológico. O trabalho é voltado para análise e consciência fonológica, com padrão de articulação mais preciso (pois as referidas técnicas estão bem voltadas para Fonoaudiologia )contribuindo assim, para sucesso acadêmico. É claro que estimulações de todas as áreas (pedagogia, psicopedagogia, famíliares,...) são muito bem-vindas sempre!

Mas atenção: Antes de iniciarmos qualquer trabalho, o mais indicado é procurar o Fonoaudiólogo para avaliar a saúde auditiva dessa criança através de exames como Audiometria e até mesmo Processamento Auditivo (PAC).

Obs: Algumas letras possuem representações múltiplas como g/j. Mas optamos em utilizar padrões simples neste post.

Fga Viviane Rimes

CRFa 1-9837